sexta-feira, outubro 09, 2009

"Viajando na viagem" - Parte I

Vamos fazer uma viagem? É uma viagem por temas e imagens que marcaram época, pelo menos a minha. Vamos começar relembrando a abertura da série Jeannie é um Gênio. Era muito legal assistir as peripécias dessa bela “Gênia” com o Major Antony Nelson, se lembra? E A Feiticeira? Que homem não iria querer uma mulher que abdica de seus poderes para viver um grande amor? Melhor ainda, de só usá-los quando for para a felicidade do casal. Ainda tinha aquela sogra que era a feiticeira má. Isso é antigo, hein? Eu estudava e tomava banho rápido só para assistir Perdidos no Espaço. A estória da família Robinson… Lembro que eu ficava imitando aquele robô com os braços estendidos e gritando, "perigo! perigo!" Que mico! E as trapaças de Dr. Smith? Dava uma raiva retada!
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Agora, as aventuras do Agente 86, Maxwell Smart, era i m p a g á v e l! Tinham chavões do tipo, “não me diga que o colar foi roubado?”, e em seguida ele dizia, “eu pedi pra você não dizer isso”. O telefone era na sola do sapato dele, se lembra? A disputa do “CONTROLE” com a “KAOS“, era demais. E quando ele se apaixonou pela agente 99? Eu torcia pelos dois. Alí era o exemplo de que um homem e uma mulher podem defender a mesma causa sem haver disputa. Com tamanha cumplicidade, só poderia dar em casamento...
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Dos desenhos, os que eu mais gostava eram o futurístico Os Jatsons e Os Flintstones. A amizade de Fred e Barney era o máximo. O grito, “Yabba-Dabba-Doo!” e o irritado “Wilmaaa!!!”, quem não se recorda? O cuidado que eles tinham com Wilma e Beth era comovente. Depois nasceram Bam-Bam e Predrita. Ainda bem que eles não viram os pais deles fazendo essa propaganda de cigarros. Pois é, ninguém é perfeito...
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Já ia esquecendo de mencionar a dupla dinâmica. Na mesma bat hora e no mesmo bat canal lá estava eu em frente à TV para ver Batman e Robin. Depois transformaram eles num casal, mas isso é outro papo. Na nossa inocência não cabia esses pensamentos.
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Ah, também gostava muito do Príncipe Namor, O Incrível Hulk, O Poderoso Thor, O Homem de Ferro, O Clube Marvel, etc, etc. Tantos heróis que nos faziam crer que não estávamos sozinhos. Haveria sim, algum ser terrestre que pudesse nos defender dos perigos, dos monstros, dos invasores. Na verdade, eram os nossos pais e nós não sabiamos. Ou quem sabe, era o herói que existe dentro de cada um de nós.

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