sábado, outubro 30, 2010

quarta-feira, outubro 27, 2010

Carta à candidata Dilma

Meu nome foi incluído no manifesto de intelectuais em seu apoio. Eu não a apóio. Incluir meu nome naquele manifesto é um desaforo! Mesmo que a apoiasse, não fui consultada. Seria um desaforo da mesma forma. Os mais distraídos dirão que, na correria de uma campanha... “acontece“. Acontece mas não pode acontecer. Na verdade esse tipo de descuido revela duas coisas: falta de educação e a porção autoritária cada vez mais visível no PT. Um grupo dominante dentro do partido que quer vencer a qualquer custo e por qualquer meio.
Acho que todos sabem do que estou falando.
O PT surgiu com o bom sonho de dar voz aos trabalhadores mas embriagou-se com os vapores do poder. O partido dos princípios tornou-se o partido do pragmatismo total. Essa transformação teve um “abrakadabra” na miserável história do mensalão . Na época o máximo que saiu dos lábios desmoralizados de suas lideranças foi um débil “os outros também fazem...”. De lá pra cá foi um Deus nos acuda!
Pena. O PT ainda não entendeu o seu papel na redemocratização brasileira. Desde a retomada da democracia no meio da década de 80 o Brasil vem melhorando; mesmo governos contestados como os de Sarney e Collor (estes, sim, apóiam a sua candidatura) trouxeram contribuições para a reconstrução nacional após o desastre da ditadura.
Com o Plano Cruzado, Sarney tentou desatar o nó de uma inflação que parecia não ter fim. Não deu certo mas os erros do Plano Cruzado ensinaram os planos posteriores cujos erros ensinaram os formuladores do Plano Real.
É incrível mas até Collor ajudou. A abertura da economia brasileira, mesmo que atabalhoada, colocou na sala de visitas uma questão geralmente (mal) tratada na cozinha.
O enigmático Itamar, vice de Collor, escreveu seu nome na história econômica ao presidir o início do Plano Real. Foi sucedido por FHC, o presidente que preparou o país para a vida democrática. FHC errou aqui e ali. Mas acertou de monte. Implantou o Real, desmontou os escombros dos bancos estaduais falidos, criou formas de controle social como a lei de responsabilidade fiscal, socializou a oferta de escola para as crianças. Queira o presidente Lula ou não, foi com FHC que o mundo começou a perceber uma transformação no Brasil.
E veio Lula. Seu maior acerto contrariou a descrença da academia aos planos populistas. Lula transformou os planos distributivistas do governo FHC no retumbante Bolsa Família. Os resultados foram evidentes. Apesar de seu populismo descarado, o fato é que uma camada enorme da população foi trazida a um patamar mínimo de vida.
Não me cabem considerações próprias a estudiosos em geral, jornalistas, economistas ou cientistas políticos. Meu discurso é outro: é a democracia que permite a transformação do país. A dinâmica democrática favorece a mudança das prioridades. Todos os indicadores sociais melhoraram com a democracia. Não foi o Lula quem fez. Votando, denunciando e cobrando foi a sociedade brasileira, usando as ferramentas da democracia, quem está empurrando o país para a frente. O PT tem a ver com isso. O PSDB também tem assim como todos os cidadãos brasileiros. Mas não foi o PT quem fez, nem Lula, muito menos a Dilma. Foi a democracia. Foram os presidentes desta fase da vida brasileira. Cada um com seus méritos e deméritos. Hoje eu penso como deva ser tratada a nossa democracia. Pensei em três pontos principais.
1) desprezo ao culto à personalidade;
2) promoção da rotação do poder; nossos partidos tendem ao fisiologismo. O PT então...
3) escolher quem entenda ser a educação a maior prioridade nacional.
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Por falar em educação. Por favor, risque meu nome de seu caderno. Meu voto não vai para Dilma.
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SP, 25/10/2010
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Ruth Rocha, escritora
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Fonte: Blog de Noblat

terça-feira, outubro 26, 2010

Frase do dia

"Como se chama a mulher?..."
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por Rubens Barrichello ao ser perguntado na TV espanhola La Sexta sobre quais eram os candidatos à presidência no Brasil.

Santo André: Justiça bloqueia bens de suspeitos

por João Sorima Neto (O Globo - Fonte: Blog de Noblat)
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A Justiça aceitou bloquear os bens dos acusados de desviar mais de R$ 5 milhões em verbas da prefeitura de Santo André, na Grande São Paulo, na época em que era administrada pelo PT.

O esquema foi descoberto durante investigação da morte do ex-prefeito do município, Celso Daniel, em janeiro de 2002.

De acordo com a denúncia do MP, tiveram os bens bloqueados políticos e empresários. O chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio lula da Silva, Gilberto Carvalho, também é citado como integrante do esquema, mas não teve os bens bloqueados.

De acordo com a denúncia do MP, o ex-secretário de serviços municipais Klinger Luiz de Oliveira Souza, e os empresários Ronan Maria Pinto, Luiz Marcondes de Freitas Junior e Sergio Gomes da Silva, o Sombra, montaram um esquema para extorquir dinheiro de empresários de ônibus da cidade. Os empresários de transporte eram obrigados a pagar propina para trabalhar para a prefeitura.

Segundo o MP, a cobrança teria começado em 1997 e durado até a morte do prefeito.

Os promotores disseram que o dinheiro desviado era usado para financiar campanhas do PT.

A função de Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete da Prefeitura de Santo André, era transportar o dinheiro até a direção nacional do partido, para financiar campanhas petistas.

A Justiça decidiu pelo bloqueio dos bens dos envolvidos, com exceção de Gilberto Carvalho e do PT.

O bloqueio foi feito através de liminar para garantir que o dinheiro seja devolvido em caso de condenação. O empresário Ronan Maria Pinto, o único que se pronunciou, disse que entrou com defesa preliminar há três anos.

Governador desaprova Lula

Lula não precisava ter dito daquela forma (sobre a agressão sofrida por Serra). Acho condenável, independente do tamanho da bola, qualquer tipo de agressão. Acho abominável. Devemos investir na palavra para ganhar no argumento. Detesto ofensa pessoal. Qualquer agressão verbal ou material é extremamente mal-vinda para a democracia... Se você me perguntar: ‘O senhor gostou de ele dizer que precisamos extirpar o DEM da política brasileira?’, vou dizer: ‘Não gostei’. Acho que não deveria ter falado, não precisava ter falado. Essa é minha opinião.
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por Jacques Wagner, governandor eleito da Bahia pelo PT

Que Serra é esse?

por Gilberto Dimenstein (Folha de SP)
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Já tinha comentado aqui que achava estranho que José Serra, que sempre nutriu a imagem de alguém preocupado com os gastos públicos, fazer propostas como o salário mínimo de R$ 600, reajuste das aposentadorias em 10%, duplicar o Bolsa Família, como se fosse um político irresponsável. O impacto disso beira os R$ 50 bilhões e pode aumentar ainda mais o buraco da Previdência. Nesse último debate presidencial, na Record, a nova surpresa veio dos temas privatização e capital estrangeiro.

A campanha de Lula, Dilma e PT contra a privatização é um sinal de atraso. Desculpe, mas vou além: é um sintoma de ignorância. As empresas privatizadas são mais lucrativas, não dão rombos aos cofres públicos ( pagos por nós) e ainda pagam impostos.

É uma eficiência da qual todos saem ganhando, exceto os políticos que ganhavam cargos. Pena que a memória seja tão curta e não se lembrem mais do que eram os bancos estaduais, por exemplo.Só numa empresa estatal (e aí Serra fez muito bem em lembrar) um Collor consegue influenciar uma área estratégica como na Petrobras.

No debate da Record, foi a vez de Serra partir para o ataque e, sem maiores ressalvas, acusar Dilma de privatizar a Petrobras, permitindo que empresas estrangeiras participassem da exploração de petróleo.

O ataque faria sentido para mostrar que nem o PT acredita (ainda bem) no que fala. Mas do jeito que ficou no debate, parece que Serra e o PSDB endossam as bobagens estatistas.

Muita gente podia não gostar do Serra que entrou na campanha, mas sabia quem era ele. O que está, neste momento nos vídeos, é difícil saber. No começo da campanha não sabíamos (e ainda não sabemos) quem era exatamente Dilma. Agora, não sabemos quem é Serra.

domingo, outubro 24, 2010

Merece uma reflexão...

Recebi esse comentário enviado por um leitor que prefere não ser identificado.
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Vinicius,
A campanha política está completamente despolititizada, tem até disputa de bispos (Edir Macedo X Silas Malafaia, não sei qual o pior). Foi-se o tempo de debates sobre propostas. Hoje o candidato é um produto que tem que ser vendido no mercado na embalagem mais atraente, não importa o depois. É apenas uma guerra de marketing. Guerra de imagens, de edições, de interpretações, de redes de comunicação... O inimigo politico de hoje será o aliado de amanhã e vice-versa.Isso vale para os dois lados atuais da disputa.Todo mundo sabe que salário minimo de 600,00 é irresponsabilidade politica garanti-lo apenas achando que evitando o desperdicio conseguiria pagá-lo. Não tem como pagar; Quebra. Como tb não tem como pagar bem a dois professores na sala de aula no ensino básico. Mal pagamos a um apenas...Você já foi Professor e viveu esta realidade. Por outro lado todo mundo sabe que Dilma sabia de tudo que se passava na casa civil, no minino foi omissa. Não acho ela individualmente uma boa opção, não me emociona. A corrupção é antiga e eterna.Ninguém a controlará. Está no DNA da formação da raça brasileira. Lula não controlou. No seu governo teve a mesma corrupção que em outros, apenas com uma diferença, foi intensamente exposta. Votei nele e continuaria ou continuarei votando, mas ele ficou me devendo o combate a corrupção como prometera.
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Os politicos do PSDB são iguaizinhos aos do DEM e aos do PT e PV.Todos são maleáveis, fazem acordos espúrios, vendem facilidades, emfim, posso lhe dizer com absoluto conhecimento, pois frequentei este meio por 04 anos, que não há a minima diferença entre eles. Aliás há uma sim. O "verniz" da cara de pau dos que passam a imagem ou a idéia de que são "puros" são "ficha limpa" etç etç etç.Não são.Definitivamente não são. Todos eles tem suas virtudes e seus graves erros e desonestidades e mentiras. O governo FHC foi um dos piores para as classes menos favorecidas para os miseráveis, para os servidores públicos, para as universidades, desestimulou as escolas técnicas, os cursos profissionalizantes, a pós-graduação e a pesquisa, e isso contribuiu para a grave defasagem que existe hoje entre a necessidade de mão de obra qualificada e o crescimento do País. Péssimo de um modo geral no trato com as questões cruciais da educação. E quem esperava isso de um Professor, sociólogo, mestre, doutor,etç etç etç e foi tão corrupto quanto o dos governos militares, quanto o de collor, sarney, itamar, lula e os próximos que virão.
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Meu voto é de Dilma, ou melhor meu voto é pelos resultados que eu vi acontecer na minha frente no meu dia a dia profissional, nas antes abandonadas zonas rurais, nos assentamentos, nas regiões mais remotas, nas localidades onde só haviam (ainda há) cidadaos de terceira classe, com absoluta convicção, como testemunho do quanto se aumentou a esperança a auto-estima da população mais desprovida que aquela com a qual eu convivo e trabalho há 30 anos.
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Abraços,
UF

quinta-feira, outubro 21, 2010

Que Deus nos proteja!

As cenas a seguir não são de nenhum filme ou novela... Aconteceu em Salvador em um dos bairros nobres da cidade (Alto do Itaigara).

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quarta-feira, outubro 20, 2010

Eleição, uma quimera

A velha revista “O Cruzeiro”, em seus áureos tempos, publicava uma coluna chamada “As aparências enganam”, criação de Carlos Estêvão. Nela, cenas com silhuetas sugeriam situações terríveis — mas que não resistiam a uma análise mais apurada. A eleição atual também tem suas miragens:

Dilma e Serra viraram pa$hóstias. Mas é para enganar os crentes. Dilma deve pensar que salve-rainha é nome de um filme de Xuxa, e Serra não sabe da missa um terço.
Dilma diz que Serra deseja privatizar a Petrobras. Mas ela sabe que não é verdade. Na Petrobras ninguém toca. Serra não é um “neoliberal”. Pelo contrário, assusta alguns empresários, como banqueiros que temem acabar a época dos grandes lucros dos governos FH e Lula.
Serra insinua que a vitória de Dilma poria em risco a democracia. Não é bem assim. Lula não é Chávez. E a sociedade, o STF e até políticos expressivos da base do governo, inclusive do PT, não aceitariam a volta das trevas.
Tucanos dizem que a rotatividade dos partidos no poder é boa para a democracia. Mas só na esfera nacional, porque defenderam o continuísmo nos governos de São Paulo e Minas.
Petistas dizem que é hora de uma mulher assumir o poder. Mas só na esfera nacional, porque, em Brasília, por exemplo, eles são, naturalmente, contra a candidatura de Weslian, mulher do ficha suja Roriz.
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Comentário de Ancelmo Gois (jornalista) em seu blog.

Tchau, Lula!

Você é daqueles que votarão em Dilma por que gostaria de conferir a Lula um terceiro mandato consecutivo - e não pode?

É daqueles que votarão em Dilma com a esperança - ou a certeza - de que a eleição dela facilitará a volta de Lula em 2014?

Então vote em Serra.

Você acha que a oposição ao governo Serra contará daqui a quatro anos com um candidato mais forte do que Lula para enfrentá-lo? Você consegue enxergar algum?

Caso Dilma se eleja, ela deverá fazer um bom governo. As condições são favoráveis. Ela é uma gestora experiente. Isso nada tem a ver com falta de experiência política.

Não pense que ela sentará na cadeira presidencial para obedecer a ordens de Lula. Ou do PT. Ou do PMDB.

Precisa não conhecê-la para imaginar que isso será possível.

Dilma gosta de mandar. E de ser obedecida.

Comporta-se como uma boneca enquanto candidata. Faz a maioria das coisas que lhe sopram.

Depois? Esqueça.

Por hipótese, apenas por hipótese: digamos que Dilma presidente fosse um desastre. Como foi Celso Pitta prefeito apesar do aval de Paulo Maluf.

Lula se arriscaria a querer voltar depois de ter patrocinado um desastre?

A essa altura, Lula se despede do poder para entrar na História com 81% de aprovação popular.

Ponha o retrato do velho na parede, não o deixe pegar poeira e vá em frente - com Dilma ou Serra.
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Comentário de Ricardo Noblat (Jornalista) em seu blog

E o verão começou...


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Porto da Barra, segunda-feira às 16:00h.

terça-feira, outubro 19, 2010

Bahia já tem registro de superbactéria KPC

Atualmente responsável por 135 infectados no Distrito Federal, a superbactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) já foi registrada aqui na Bahia, segundo o infectologista Fernando Badaró.

O médico não quis informar em quais hospitais, por questões éticas, mas deixou claro que a situação preocupa. Em Brasília, a KPC já provocou a morte de 15 pessoas – em outros três casos suspeitos, a relação com a superbactéria foi descartada.

A bactéria, que se torna mais perigosa após sofrer mutações, seria também a causa mortis de uma filha do cantor Beto Barbosa, segundo matéria divulgada no programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo à noite. No estado, não há registro de óbito causado pela Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase.

De acordo com a infectologista Nanci Silva, a KPC é uma bactéria com a propriedade de produzir uma enzima que destrói praticamente todos antibióticos, especialmente os carbapenêmicos, grupo do medicamento de última geração entre os antibióticos. Remédios dos grupos cefalosporinas, quinolonas e penicilinas também não surtem efeitos.

O tratamento mais eficaz à doença passa pela criação de novos medicamentos. Segundo os dois especialistas, os antibióticos do grupo das polimixinas conseguem combater e Klebisiella, mas são altamente tóxicos.

A Secretaria da Saúde da Bahia afirmou que a Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase é uma bactéria inofensiva, que só oferece riscos quando passar por mutações, se tornando então super-resistente. De acordo com o órgão, a Vigilância Sanitária baiana não registrou qualquer ocorrência médica relacionada à superbactéria.
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Médica diz que é problema antigo
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Nanci Silva avalia a KPC e outras bactérias multiresistentes como preocupantes, mas não alarmantes. “ Esta é uma questão nova para a imprensa, mas antiquíssima nos congressos médicos ”, relata. Nos Estados Unidos e na Europa, há cerca de 10 anos a comunidade médica pressiona o poder público para a autorização de novos medicamentos dura em torno de 10 anos.

Apesar do problema ser antigo e sem solução de curto prazo, a médica explica que a superbactéria não costumar vitimar qualquer paciente internado, somente os mais vulneráveis, como idosos de 80 a 90 anos; diabéticos, portadores de neoplasia, pacientes que necessitam de hemodiálise. Na maioria dos casos, tratam-se de pessoas internadas em UTI. Também não há risco de contágio fora do ambiente hospitalar.

“ A resistência ao antibiótico é um fenômeno inevitável. O que é preciso é educar as pessoas. A imprensa devia orientar as pessoas a não fazer o uso indiscriminado de remédios.

As pessoas usam antibióticos para qualquer coisa ” , declara ela. Fernando Badaró acrescenta um alerta aos hospitais, no sentido de coibir a transmissão da bactéria por médicos e demais pacientes internados.

“Os hospitais devem estimular a educação continuada dos seus profissionais no sentido de exercer as boas práticas, os procedimentos de rotina na prevenção”, opina.

Segundo o especialista, em algumas unidades de saúde nem o hábito de higienizar as mãos corretamente é seguido. O isolamento do paciente com KPC é outra recomendação dos dois especialistas.

A Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia não quis se pronunciar. No site da entidade, a reportagem encontrou reprodução de matérias da mídia com alerta sobre a KPC
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Informações da Tribuna da Bahia

segunda-feira, outubro 18, 2010

Frase do dia

"As pessoas nos dizem que somos heróis, mas não somos heróis, somos vítimas. Nós apenas lutamos por nossa vida porque temos família. Somos vítimas dos empresários que não investem em segurança".
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por Franklin Lobos, um dos 33 mineiros chilenos

sexta-feira, outubro 15, 2010

Terceira onda favorece Serra

Com a divulgação esta semana dos resultados das pesquisas dos quatro principais institutos do país _ Datafolha, Ibope, Vox Populi e Sensus _ ficou evidente que uma terceira onda se formou nesta reta final do segundo turno da campanha presidencial. Os números variam de uma pesquisa para outra, mas há um ponto em comum: a curva de Dilma desce, a de Serra sobe, e a “boca do jacaré” está lentamente se fechando.
Quando a campanha começou oficialmente, formou-se a primeira grande onda vermelha de Dilma, que atropelou em poucas semanas a liderança que Serra vinha mantendo desde o ano passado. A distância entre os dois principais concorrentes foi-se alargando com o começo da propaganda na TV, de tal forma que, abrindo mais de vinte pontos de vantagem, quase todo mundo deu como certa a vitória de Dilma no primeiro turno, até mesmo seus adversários.
Na última semana do primeiro turno, porém, todos foram surpreendidos pela segunda onda, a verde, na verdade um tsunami de nome Marina Silva, que passou a campanha toda mantendo-se firme em torno dos 10 pontos e, no final, disparou para 20, levando a eleição para o segundo turno.
De uma hora para outra, o ar desanimado de Serra e dos tucanos foi substituído por um largo sorriso, a campanha errante tomou prumo, o programa de televisão ganhou vida, aliados que vinham se estranhando passaram a falar a mesma língua. Em apenas duas semanas, os papéis se inverteram, tudo mudou.
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Veja na íntegra aqui.

Camelôs vendem falso pirata de "Tropa de Elite 2"

Nas redondezas das ruas 25 de Março e Santa Ifigênia, polos do comércio popular da região central de São Paulo, o "filme" pode ser encontrado por R$ 5.
Só que, em uma das versões, o DVD está vazio. Outra versão contém, na verdade, músicas interpretadas pelo cantor sertanejo Daniel.
Já no Rio, há três falsas versões piratas de "Tropa de Elite 2" circulando. Em média, o DVD custa R$ 10.
Na mais difundida, o disco traz o trailer do filme, um making of com cenas de treinamento do Bope e um depoimento do ator Pedro Van Held, que interpreta o filho do coronel Nascimento (Wagner Moura), falando contra pirataria.
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Veja na íntegra aqui.

segunda-feira, outubro 04, 2010

DataFactum informa:

Pela primeira vez uma mulher pode eleger um presidente no Brasil.

DataFactum informa:

A lavanderia Brasil estará aberta 24hs durante o 2º turno. Haja roupa suja...

sábado, outubro 02, 2010

Como o PV deixou essa música passar em branco?!

É um verdadeiro hino. Mas ainha há tempo. Preste atenção na letra e vamos à luta, quer dizer, às urnas!