domingo, fevereiro 27, 2011

Carnaval 2011: Quem fica e quem sai

Segundo a pesquisa denominada “Suplemento do Carnaval 2010”, 77,9% preferem mesmo é escapar do Carnaval de Salvador. Destes, 60,5% preferem ficar em casa e envolver-se em atividades como ver televisão, ouvir música e acessar a internet. O restante viaja e, neste universo, a maioria (89,8%) prefere outras cidades baianas.

A maior parte da população não participa de forma presencial mas, dessa parcela, 86,1% fica conectada à festa por meio da televisão.

O estudo que ouviu 9.381 pessoas em julho, agosto e setembro do ano passado revelou, também, que 42,6% dos soteropolitanos que não saem às ruas ouvem música e 30,3% acessam à internet.

O estudo atestou, ainda, que a maioria dos soteropolitanos que brincam Carnaval fazem a festa fora das cordas dos blocos e longe dos camarotes. Enquanto 58,9% é composta por foliões pipoca, apenas 15,6% corresponde a pessoas que saem em blocos.

Para este ano o governo do Estado reduziu em 24% o orçamento para o Carnaval. Em 2010, foram investidos R$ 12 milhões. Este ano, pouco mais de R$ 9 milhões. Por conta da crise orçamentária, muitos artistas contratados para animar o folião pipoca tiveram que reduzir as apresentações.
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Fonte: A Tarde Online

Tribunal na Bahia paga personal trainer com dinheiro público

por Thiago Guimarães, iG Bahia

O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, com sede na Bahia, vai gastar até R$ 3.145 por mês em recursos públicos na contratação de um personal trainer para dar aulas de corrida a juízes e servidores.

O pregão eletrônico 050/2010 do TRT-5, publicado em 9 de fevereiro e realizado na última quinta-feira (23), teve por objetivo “contratação de empresa para prestação de serviço de assessoria esportiva sob supervisão de profissional com experiência em ministrar aulas de corrida para os magistrados e servidores do TRT 5ª Região”.

A vencedora da licitação foi a empresa MC Saúde e Estética, de Salvador, que receberá R$ 62,90 por servidor que participar das aulas. A dona da empresa, Márcia Conrado, disse ao iG que o edital prevê a prestação do serviço para até 50 servidores, o que perfaz os R$ 3.145 mensais.Segundo Conrado, o objetivo é a formação de um “clube de corrida” entre os servidores do TRT-5.

Seis empresas participaram do pregão eletrônico (modalidade de licitação), que teve como critério o menor preço por participante das aulas. Durante o pregão, os lances começaram em R$ 120 e caíram até R$ 62,90 por aluno. O edital da licitação não prevê o tempo do contrato. Em um ano, por exemplo, os gastos totais do TRT-5 seriam de R$ 37.740, considerando a participação de 50 servidores nas aulas de corrida.

A direção do TRT-5 informou, por meio de assessoria de imprensa, que a contratação do serviço se deu em razão do elevado índice de doenças ocupacionais verificado entre servidores do tribunal. Segundo o TRT-5, trata-se de uma ação de promoção de saúde que procura, sobretudo, incentivar os funcionários a praticar atividades físicas. O tribunal afirmou ainda que a ação pode, inclusive, gerar economia aos cofres públicos, ao eventualmente reduzir o número de afastamentos de servidores por motivos de saúde.

domingo, fevereiro 20, 2011

Segundo Tempo suspeito

Principal programa do Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, o Segundo Tempo, além de gerar dividendos eleitorais, transformou-se num instrumento financeiro do Partido Comunista do Brasil (PC do B), legenda à qual é filiado o ministro.
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O Programa Segundo Tempo foi criado no começo do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na teoria, o objetivo é oferecer a crianças e jovens carentes oportunidade de prática esportiva após o turno escolar e nas férias.
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A reportagem do Estado foi conhecer os núcleos do Segundo Tempo no Distrito Federal, em Goiás, Piauí, São Paulo e Santa Catarina. A amostra, na capital e região do entorno, no Nordeste mais pobre ou no Sul e no Sudeste com melhores indicadores socioeconômicos, flagrou o mesmo quadro: entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias.

As crianças ficam expostas ao mato alto e a detritos nos terrenos onde deveriam existir quadras esportivas. Alguns espaços são precariamente improvisados, faltam uniformes e calçados, os salários estão atrasados e a merenda é desviada ou entregue com prazo de validade vencido.

No site do ministério, o Segundo Tempo é descrito como um programa de "inclusão social" e "desenvolvimento integral do homem". Tem como prioridade atuar em áreas "de risco e vulnerabilidade social", criando núcleos esportivos para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias.

Conferidas de perto, pode-se constatar que as diretrizes do projeto, que falam em "democratização da gestão" foram substituídas pelo aparelhamento partidário.

O Segundo Tempo está, majoritariamente, nas mãos de entidades dirigidas pelo partido e virou arma política e eleitoral. Só em 2010, ano eleitoral, os contratos com essas entidades somaram R$ 30 milhões.

O dinheiro deveria ser usado para criar 590 núcleos e beneficiar 60 mil crianças carentes. Na procura por um núcleo cadastrado na cidade do Novo Gama (GO), por exemplo, a reportagem encontrou um terreno baldio onde deveria funcionar um campo de futebol. Cerca de 2,2 mil crianças foram iludidas na cidade por uma entidade sem fins lucrativos fantasma.

No Novo Gama, o programa Segundo Tempo é só promessa, mas, na última campanha eleitoral, foi usado como realidade pelo vice-presidente do PC do B do DF, Apolinário Rebelo. O mesmo ocorreu na Ceilândia (DF).

Em Teresina (PI), no lugar de uma quadra poliesportiva os jovens usam um matagal, onde improvisam tijolos e bambus para jogar futebol e vôlei. Do lado de fora, no muro do terreno, a logomarca do Segundo Tempo anuncia que ali existiria um núcleo do programa. O local é um dos espaços cadastrados por uma entidade que já recebeu R$ 4,2 milhões para cuidar do projeto. Seus dirigentes são do PC do B.

Lideranças de comunidades carentes de Santa Catarina criticaram a intermediação do Instituto Contato, dirigido pelo PC do B, no Segundo Tempo e anunciaram que abriram mão do projeto. Aulas de tênis são dadas na calçada, com raquetes de plástico. Em Florianópolis, a reportagem encontrou um lote de suco de groselha com validade vencida num núcleo do programa

A campeã de recursos do governo é a ONG Bola Pra Frente, dirigida pela ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues, vereadora de Jaguariúna (SP) pelo PC do B - R$ 28 milhões foram repassado à entidade desde 2004.

Fonte: Estadão


domingo, fevereiro 13, 2011

Butantã, "terra duríssima".

Por não terem herdeiros, o português Afonso Sardinha e sua esposa doaram suas terras à igreja de São Paulo, em 1750. Os jesuítas dividiram as terras em 19 grandes sítios, que foram posteriormente arrendados. Podemos destacar os seguintes jesuítas que vieram ao Brasil no século XVI: Padre Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Padre Antônio Vieira.
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Os jesuítas eram padres da Igreja Católica que faziam parte da Companhia de Jesus. Esta ordem religiosa foi fundada em 1534 por Inácio de Loiola. A Companhia de Jesus foi criada logo após a Reforma Protestante (século XVI), como uma forma de barrar o avanço do protestantismo no mundo. Portanto, esta ordem religiosa foi criada no contexto da Contra-Reforma Católica. Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil no ano de 1549, com a expedição de Tomé de Souza.
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Em 1760, alegando conspiração contra o reino português, o marquês de Pombal expulsou os jesuítas do Brasil, confiscando os bens da ordem.
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As terras (19 grandes sítios) então foram passadas para o Estado. Em 1799, Bárbara do Espírito Santo arrendou toda a área e anos mais tarde deixa em testamento a metade do terreno para Ana Rodrigues Oliveira e sua irmã Maria Garcia Paes que passaram para o Sargento Mor Policarpo de Oliveira em pagamento de uma divida. Quase um século depois, em 1889, a propriedade chamada Fazenda Butantã é comprada pelo Dr. Arnaldo de Oliveira Barreto.

Em 1898, urna. equipe da Secretaria Estadual da Saúde, da qual participava o médico e cientista Vital Brasil, identificou um surto epidêmico de peste bubônica no porto de Santos, que ameaçava alastrar-se. A urgência de um soro levou o Estado a instalar um edifício para a produção do mesmo em um local distante do centro da cidade. E assim foi escolhida a fazenda Butantã, comprada do Dr. Arnaldo. Em fevereiro de 1901 foi inaugurado oficialmente o instituto Serumtherapico, posteriormente Butantã. O bairro foi se desenvolvendo lentamente a partir do eixo Instituto-USP. Hoje, é um exemplo do paradoxo paulistano. Nele convivem áreas de ricos, de classe média alta, média baixa, pobres, e favelados.. São 51 favelas, uma delas situada no bairro mais rico da capital: o Morumbi.

Butantã é uma palavra de origem tupi-guarani que significa "terra duríssima".

Fonte de pesquisa: Suapesquisa.com / Sampa.art / Bairrobutanta.com.br

domingo, fevereiro 06, 2011

"Ter empregadas no Brasil é sinônimo de status"

Contar com alguém contratado para realizar os serviços domésticos é sinônimo de status no Brasil. E muitas pessoas acabam não realizando as tarefas na própria casa porque elas estariam ligadas a algo menor. As relações escravistas do passado ajudam a explicar a situação.
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A opinião é do professor de direito constitucional da Universidade Federal Fluminense Cássio Casagrande, que também é procurador do Ministério Público do Trabalho.

Para ele, essa questão cultural é a que mais explica o fato de quase três quartos dos empregados domésticos não terem carteira assinada.

"As pessoas não querem fazer seu próprio trabalho doméstico. Mesmo alguém de classe média baixa quer ter uma empregada e as contratam sem condições de pagar pelos direitos", afirma.

De acordo com dados da Pnad de 2009, entre os mais de 7 milhões empregados domésticos do país, apenas 27,5% têm carteira assinada. Mais de 90% desses empregados são mulheres.
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Fonte: Folha Online

Degradação cresce nas ruas de Nazaré

Os monumentos, avenidas e ruas lembram momentos e personagens marcantes da história. No entanto, o que mais é lembrado por moradores e frequentadores do bairro de Nazaré são os atuais problemas de infraestrutura e a insegurança.
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Veja na íntegra aqui.

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Uma doação proibida

Serrurrier, de 52 anos, considerado pelos médicos como 99% geneticamente compatível com Courrier, se ofereceu para lhe doar um rim, mas como eles não possuem parentesco perante os olhos da lei, o comitê de biomedicina se recusa a autorizar o transplante.
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'Passei 12 anos tentando localizá-lo e faz 25 anos que o encontrei. Temos uma relação muito próxima, nos vemos regularmente. Ele é meu irmão', disse Courrier à BBC Brasil.
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Veja a matéria completa aqui!