quarta-feira, outubro 28, 2009

Preconceito e falta de informação

“A ação do governo não é só em defesa do interesse público, é [em defesa] da saúde da mulher também. Embora hoje câncer de mama seja uma doença masculina também, né? Deve ser conseqüência dessas passeatas gay”.
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A frase acima foi do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), em um programa veiculado pela TV Educativa do Paraná. (veja o vídeo aqui)
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Depois o mesmo tentou se explicar... Tentou, dizendo o seguinte: "O tom lúdico que usei no lançamento da campanha de prevenção do câncer de mama, entre mulheres e homens, acabou provocando uma onda de recriminações. Quando me referi às paradas da diversidade, ocorriam-me os riscos que o abuso de hormônios femininos, com fins terapêuticos ou estéticos, representam para a saúde. Entre os riscos, o câncer de mama. Em razão disso, estou sendo impiedosamente criticado", disse o governador.
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Se ligue, governador Requião!
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Pouca gente sabe, mas os homens também desenvolvem o tumor de mama como as mulheres. Embora a incidência da doença ainda seja considerada baixa – equivalente a 1% dos cânceres malignos –, ela vem aumentado a cada ano.
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Geralmente, este tipo de câncer acomete o homem de idade mais avançada, sendo mais freqüente na faixa etária de 50, 60 anos de idade. Informações do site da Famerp
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O câncer de mama em homens, é uma neoplasia maligna ainda pouco estudada, porém quando diagnosticada causa grande impacto sobre o paciente devido ao preconceito e falta de informação. O câncer de mama atinge 1 homem em cada 100 mulheres, porém a ocorrência desta neoplasia tende a aumentar devido a má qualidade de vida e dificuldade em diagnosticar o tumor na sua fase inicial, que pode ser confundido com outras doenças como a ginecomastia. O tratamento do câncer de mama em homens é semelhante ao das mulheres e de acordo com o estádio da neoplasia podem ser sugeridos a hormonioterapia aditiva, quimioterapia, radioterapia e em último caso a mastectomia, adrenalectomia, hipofisectomia ou castração. Observou-se nos últimos anos que não houve redução nas taxas de mortalidade por câncer de mama masculina no Brasil. A maior ocorrência desta neoplasia foi nos estados do sul do país, destacando-se o Rio Grande do Sul. Dentre os continentes, a Ásia supera os demais enquanto que a América do Sul e Central apresentam os menores índices. O segundo principal tipo de câncer que acomete a população brasileira é o de mama, o primeiro é o câncer de pele não melanoma. A prevenção e o diagnóstico correto e no início do tumor são os melhores aliados do paciente que possui esta neoplasia. Informações do Portal de Ginecologia
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Imagem copiada do blog osemeador2004.blogspot.com/

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