Ela começou de forma pouco intendível com um texto misturando palavras indianas com o português popular. Aos poucos foi tomando corpo e caindo no gosto do telespectador.
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Com diálogos profundos, músicas e danças, Caminho das Índias ganhou a grande maioria. Glória Perez se superou. Utilizou valores culturais da Índia e incorporou à nossa. Foi uma novela que nos polpou de assassinatos, apesar do atropelo que sofreu a personagem Duda no final.
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Glória Perez cuidou do destino de todos e do dela também como muito carinho e atenção. Finalizou o destino da vilã Yvone permitindo-lhe uma falsa liberdade. Como se quizesse que o mal fosse embora. Do mesmo jeito que ela (Gloria) fez com o cancer que foi acometida.
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Glória, uma novelista marcada pelas tragédias na família, nos presenteou com uma trama rica nos mínimos detalhes. O assassinato brutal de sua filha e atriz Daniella Perez, 22, em 1992, e a morte do seu filho, Rafael Perez, 25, em 2002, que era portador da síndrome de Down, não a impediu de exercer com dignidade e competência a sua arte. Diria mais, com maestria.
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O último capítulo da novela não pode ser base para análise de conteúdo. Foi uma festa!
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Destaco o encontro das duas crianças prometendo-se matrimonialmente para o futuro.
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A Globo como servidora de um agradável jantar, poderia nos dar um tempo para pudessemos digerir tudo o que foi consumido e após um breve intervalo nos aparesentar o novo cardápio, seria mais auspicioso. Arê Baba!
Um comentário:
Hare Baba. Descanso merecido, rsrsrs. Verdade, é novela após novela. O povo brasileiro é noveleiro. Abraços
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