por Cláudio Bandeira (Ciência e Vida - A Tarde)
.
Músicas como Nessun Dorma, de Puccini, repleta de crescendos e diminuendos, são melhores para ajudar na reabilitação em casos de derrames, de acordo com os estudiosos da Universidade de Pávia, na Itália, em artigo publica do na revista Circulation.
Para o estudo, 24 voluntários saudáveis foram solicitados a ouvir cinco faixas de músicas clássicas, escolhidas aleatoriamente, e monitorassem as respostas de seus corpos, explica o médico Luciano Bernardi.
A Nona Sinfonia de Beethoven, uma área de Turandot, de Puccini, a Cantata nº 169 de Bach, Va Pensiero, da ópera Nabuco, de Verdi, e Libiam Nei Lieti Calici, de La Traviata, também de Verdi, estavam entre as peças escolhidas.
Cada crescendo destas músicas, um aumento gradual do volume, “estimulava” o corpo e levava ao estreitamento dos vasos sanguíneos abaixo da pele, aumentando a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, além de provocar um aumento das taxas respiratórias, informa a BBC.
Os diminuendos, diminuição gradual do volume, por seu turno, causavam o relaxamento, diminuindo os batimentos cardíacos e diminuindo também a pressão sanguínea.
“A música leva a uma mudança dinâmica e contínua - e previsível, até certo ponto - no sistema cardiovascular”, afirmou Bernardi. “Essas descobertas aumentam nossa compreensão de como a música pode ser usada na medicina de reabilitação.”
Foi descoberto que as faixas que alternam entre ritmos rápidos e mais lentos, como óperas, parecem ser as melhores para a circulação e para o coração. As árias de Verdi, que seguem frases musicais de dez segundos, parecem se sincronizar perfeitamente com o ritmo cardiovascular natural, de acordo com o estudo.
“Observamos grandes benefícios (do uso da música) para pessoas que sofreram derrames ou ataques cardíacos. O poder da música é simplesmente incrível”, afirma Diana Greenman, diretora executiva da organização Music in Hospitals.
“Já observamos, em pesquisas anteriores, um estado emocional positivo, que pode ser desencadeado ao ouvir música, e que pode ajudar sobreviventes de derrames”, disse um porta-voz da associação britânica especializada em tratamento de derrames, Stroke Association.
Para o estudo, 24 voluntários saudáveis foram solicitados a ouvir cinco faixas de músicas clássicas, escolhidas aleatoriamente, e monitorassem as respostas de seus corpos, explica o médico Luciano Bernardi.
A Nona Sinfonia de Beethoven, uma área de Turandot, de Puccini, a Cantata nº 169 de Bach, Va Pensiero, da ópera Nabuco, de Verdi, e Libiam Nei Lieti Calici, de La Traviata, também de Verdi, estavam entre as peças escolhidas.
Cada crescendo destas músicas, um aumento gradual do volume, “estimulava” o corpo e levava ao estreitamento dos vasos sanguíneos abaixo da pele, aumentando a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, além de provocar um aumento das taxas respiratórias, informa a BBC.
Os diminuendos, diminuição gradual do volume, por seu turno, causavam o relaxamento, diminuindo os batimentos cardíacos e diminuindo também a pressão sanguínea.
“A música leva a uma mudança dinâmica e contínua - e previsível, até certo ponto - no sistema cardiovascular”, afirmou Bernardi. “Essas descobertas aumentam nossa compreensão de como a música pode ser usada na medicina de reabilitação.”
Foi descoberto que as faixas que alternam entre ritmos rápidos e mais lentos, como óperas, parecem ser as melhores para a circulação e para o coração. As árias de Verdi, que seguem frases musicais de dez segundos, parecem se sincronizar perfeitamente com o ritmo cardiovascular natural, de acordo com o estudo.
“Observamos grandes benefícios (do uso da música) para pessoas que sofreram derrames ou ataques cardíacos. O poder da música é simplesmente incrível”, afirma Diana Greenman, diretora executiva da organização Music in Hospitals.
“Já observamos, em pesquisas anteriores, um estado emocional positivo, que pode ser desencadeado ao ouvir música, e que pode ajudar sobreviventes de derrames”, disse um porta-voz da associação britânica especializada em tratamento de derrames, Stroke Association.
Nenhum comentário:
Postar um comentário