Lobby pode ser uma coisa divertida. Circulando pela Câmara dos Deputados aqui em Brasília, sou diariamente abordado por sindicalistas, ongueiros, empresários, prefeitos e associações das mais esdrúxulas (devo ter cara de deputado). Ontem mesmo, uma turma que se dizia do lobby do outdoor (queriam liberar o uso em campanhas eleitorais) circulava com adesivos na lapela do terno, em que um outdoor sorridente pedia apoio.
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Nos últimos dias, um lobby muito atuante é o que tenta derrubar um projeto de lei regulamentando os moto-táxis. Ontem, o Senado aprovou o texto, que ainda precisa ser sancionado pelo presidente Lula antes de virar lei.
Nos últimos dias, um lobby muito atuante é o que tenta derrubar um projeto de lei regulamentando os moto-táxis. Ontem, o Senado aprovou o texto, que ainda precisa ser sancionado pelo presidente Lula antes de virar lei.
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Os setores empresariais em especial, reunidos na Confederação Nacional do Transporte, espernearam. Alegam que motos são coisas perigosas, e moto-taxistas circulando pelo país, com clientes na garupa, representariam um risco enorme para a segurança pública (desconfio que o real motivo da resistência tem muito mais a ver com a perda de mercado por taxistas, ônibus e minivans, mas deixa pra lá).
Os setores empresariais em especial, reunidos na Confederação Nacional do Transporte, espernearam. Alegam que motos são coisas perigosas, e moto-taxistas circulando pelo país, com clientes na garupa, representariam um risco enorme para a segurança pública (desconfio que o real motivo da resistência tem muito mais a ver com a perda de mercado por taxistas, ônibus e minivans, mas deixa pra lá).
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