A fé religiosa de um médico tem "forte influência" nas decisões que toma em relação a pacientes terminais. Os médicos ateus ou agnósticos – afirma estudo publicado no Journal of Medical Ethics – têm mais probabilidade de tomar decisões que acelerem o fim da vida de um paciente terminal que médicos profundamente religiosos. E é menos provável que os últimos discutam com seus pacientes muito graves as opções de tratamentos paliativos, revelou a pesquisa, conduzida pela Universidade de Londres.
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No Reino Unido, é ilegal ministrar medicamentos com a intenção deliberada de por fim à vida de uma pessoa, mas os médicos podem oferecer morfina e outros fármacos para aliviar a dor ou o sofrimento. Esse procedimento – chamado sedação profunda terminal – pode ter o efeito de encurtar a vida.
Os resultados mostraram que os médicos que se qualificam como muito ou extremamente não religiosos mostraram 40% mais probabilidades de praticar a sedação que os médicos religiosos.
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Fonte de informação: Revista Veja
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