Uma entidade criada por empresários da construção civil ganhou da Prefeitura de São Paulo o título de OS (organização social) e passou a receber dinheiro público para dirigir postos de saúde municipais. Depois, com essa verba, a entidade contratou a empresa médica do filho de um de seus diretores para realizar as consultas.
A informação é da reportagem de Ricardo Westin publicada na edição desta quinta-feira da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL), que afirma ainda que a empresa Apos (Associação Paulista de Oftalmologia e Saúde) paga R$ 77 por hora para cada oftalmologista.
O diretor da Apos é o médico Francisco Penteado Crestana, filho de Francisco Virgílio Crestana, ex-presidente e atual conselheiro da entidade, o Seconci (Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo). Nos três anos do contrato, até 2011, o Seconci receberá R$ 46 milhões da prefeitura --valor suficiente para construir e equipar um hospital de médio porte.
Para o Tribunal de Contas do Município, órgão que fiscaliza as contas da prefeitura, a situação é irregular. Isso porque, como OS, a entidade deveria contratar e pagar diretamente os médicos que atuam nos postos de saúde, e não terceirizar esse serviço. Em 30 dias, o tribunal julgará o contrato entre essa OS e a prefeitura, e pode determinar maior fiscalização ou até mesmo o rompimento desse contrato.
A informação é da reportagem de Ricardo Westin publicada na edição desta quinta-feira da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL), que afirma ainda que a empresa Apos (Associação Paulista de Oftalmologia e Saúde) paga R$ 77 por hora para cada oftalmologista.
O diretor da Apos é o médico Francisco Penteado Crestana, filho de Francisco Virgílio Crestana, ex-presidente e atual conselheiro da entidade, o Seconci (Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo). Nos três anos do contrato, até 2011, o Seconci receberá R$ 46 milhões da prefeitura --valor suficiente para construir e equipar um hospital de médio porte.
Para o Tribunal de Contas do Município, órgão que fiscaliza as contas da prefeitura, a situação é irregular. Isso porque, como OS, a entidade deveria contratar e pagar diretamente os médicos que atuam nos postos de saúde, e não terceirizar esse serviço. Em 30 dias, o tribunal julgará o contrato entre essa OS e a prefeitura, e pode determinar maior fiscalização ou até mesmo o rompimento desse contrato.
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Fonte: Folha Online
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