Depois de viver um bom tempo indo de cidade em cidade, na luta contra a peste, acabou contraindo a doença. Sabendo que a cura era difícil e que a doença era extremamente contagiosa, decidiu se isolar numa floresta pra morrer. Mas um cachorro passou a visitá-lo, todos os dias, com um pedaço de pão, e graças a isso ele não morreu de fome. Conta-se ainda que o cachorro entregava-lhe o pão e lhe lambia as feridas e assim São Roque ficou curado e retornou para a cidade, colocando-se novamente a disposição dos pestilentos.
Os festejos começaram ás 5 horas de hoje, na paróquia de São Lázaro, no final de linha da Federação, com alvorada de fogos e seguem com missas, durante todo o dia. Ás 9 horas, as religiões se uniram para homenagear o santo em uma missa com cultos afros, dentro da igreja. Não faltou sincretismo religioso, ontem, na missa em homenagem ao protetor dos cachorros, dos médicos e curador dos doentes...
Durante a missa, o pároco da igreja, Rosivaldo Mota lembrou a importância da caridade, nos dias atuais, utilizando o exemplo de São Roque, que apesar de pertencer a uma família rica, utilizou dos conhecimentos adquiridos com a medicina, para cuidar dos pobres doentes.
A programação ainda compõe uma procissão pelas ruas do bairro, a partir das 16 horas.
.
Informações de Roberta Cerqueira (Tribuna da Bahia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário