por Alex Ferraz (Via Tribuna da Bahia)
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lRádios, principalmente, e mídia em geral têm dado intensa e ufanista repercussão, nos últimos dois dias, ao fato de a revista “National Geographic Adventure” ter escolhido o Brasil como um dos principais roteiros do turismo de aventura do mundo. Estaria aqui o palco ideal para a prática de esportes radicais, por exemplo. Concordo com o ufanismo. E vou além: creio que deveríamos ser o primeiríssimo no mundo em turismo de aventura. Começa que desembarcar no Brasil e sair do aeroporto, seja no Rio, em Salvador ou em Recife, para citar apenas três capitais, já é uma atitude radical, de alto risco. Daí que o turista, de qualquer sexo ou idade, partirá para provas como escalada de morros de favelas do Rio, maratona pelas linhas Vermelha e Amarela com obstáculos de tiroteio entre traficantes; corrida de revezamento com, a passagem de câmeras fotográficas e filmadoras de mão em mão entre assaltantes em diversos bairros turísticos de Salvador; enfrentamento de balas perdidas resultantes de tiroteios da Polícia ou dos bandidos, e rali no trânsito a bordo de um táxi dirigido loucamente, além de provas mais amenas como 100 metros rasos para fugir de sacizeiros no Centro da capital baiana ou salto com vara para transpor os buracos da estrada que liga Bom Despacho ao restante da Ilha.
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Enfim, para quem quer o turismo de aventura, aquela viagem durante a qual surpresas terríveis podem aparecer e tudo que se faz envolve risco radical, somos, realmente, o melhor destino do mundo!
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