quinta-feira, abril 09, 2009

Uma jóia de Páscoa


Entre 1885 e 1917, Peter Carl Fabergé e seus assistentes criaram 105 objetos luxuosíssimos, em forma de Ovos de Páscoa. O termo Ovo Fabergé tornou-se sinônimo de luxo e essas peças são vistas como obras-primas na arte da joalheria.
Os ovos sempre foram símbolos da criação e de uma nova vida e vêm sendo trocados na Páscoa, em diferentes países, há muitos anos. Na Rússia, onde a Páscoa é a mais alegre celebração religiosa do ano, não era diferente, e assim como outros povos da Europa Oriental, eles trocavam ovos de galinha pintados e enfeitados ao regressar das cerimônias religiosas. A família imperial não fazia diferente. Com o correr do tempo, os ovos foram ficando cada vez mais sofisticados: de patos, de gansos, em papier machê, madeira e laca. No final do século XVII, ovos de porcelana ou de cristal eram os presentes favoritos da aristocracia. No século XVIII, foram moda alguns objetos em forma de ovos, mas o primeiro a ser feito para ser oferecido como Ovo de Páscoa, foi esse criado por Fabergé.
Tudo começou na Páscoa de 1885 quando o czar Alexandre III da Rússia encomendou ao ourives Fabergé um ovo para dar de presente à sua mulher, Maria Fyodorovna. De dentro de uma caixa toda forrada em camurça, a czarina retirou um ovo esmaltado em branco, de 6.5 cm de altura. Acompanhava um cartão ensinando a apertar um botãozinho bem escondido. Foi quando a czarina viu o ovo se abrir para mostrar a gema de ouro polido e de dentro dela sair uma pequena galinha em ouro de quatro cores, com olhos de rubi.
Vendido pelos soviéticos na década de 20 do século XX, passou por muitos leilões e coleções, até ser comprado por um colecionador russo.
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Coleção Viktor Vekselberg, Moscou.
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Fonte: Blog de Noblat, que pesquisou nos sites:

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