quarta-feira, dezembro 21, 2011
Rocinha vive ônus e bônus de cidade grande
segunda-feira, dezembro 19, 2011
Lei Rouanet inflaciona mercado
quinta-feira, dezembro 15, 2011
Sony condenada por racismo
Parece bom-bril, de ariá panela
Parece bom-bril, de ariá panela
Quando ela passa, me chama atenção
Mas os seus cabelos, não tem jeito não
A sua caatinga quase me desmaiou
Olha eu não aguento, é grande o seu fedor
Veja veja veja veja veja os cabelos dela...
Parece bom-bril, de ariá panela
Parece bom-bril, de ariá panela
Eu já mandei, ela se lavar
Mas ela teimo, e não quis me escutar
Essa nega fede, fede de lascar
Bicha fedorenta, fede mais que gambá
Novidade na rede: Empreendedores sociais
Especialistas em mobilização são contratados para estabelecer conexões entre cidadãos e políticos, mas negam vínculo com partidos.
A Claro acelerou
domingo, dezembro 04, 2011
Governo abandona transposição do São Francisco após eleição de Dilma
sexta-feira, novembro 25, 2011
Cota para deficiente na Copa-2014 gera disputa
quinta-feira, novembro 24, 2011
Prefeitura de Porto Alegre investiga Ronaldinho
A Câmara Municipal e a Prefeitura de Porto Alegre investigam supostas irregularidades em convênios firmados entre o município e o Instituto Ronaldinho Gaúcho, ligado ao jogador do Flamengo.
Primeira-dama de Limeira (SP) é presa
Ministério das Cidades adultera documento
quinta-feira, junho 30, 2011
Ajudar ilegais dá multa
A nova lei de imigração que entra em vigor nesta quinta-feira chega em meio a polêmica; alguns alegam que ela pune a solidariedade e aumenta as vias de deportação.
A legislação tem 264 artigos e já começa com muitas reclamações de ONGs,associações humanitárias e consulados. A principal crítica é que a norma visa facilitar as expulsões.
Entre as medidas mais polêmicas da Lei Orgânica sobre Direitos e Liberdades de Estrangeiros na Espanha estão as multas por ajudar imigrantes em situação ilegal e os novos sistemas para renovação de licenças de residência e trabalho.
Um empregador que der trabalho a um estrangeiro sem documentação cometerá infração muito grave, punida com multa entre R$ 130 mil e R$ 230 mil e com os custos da deportação do trabalhador.
Um espanhol que se comprometer a se ocupar de um visitante através da carta-convite (documento que permite a estância pelo período máximo de três meses) também será punido - multa de R$ 23 mil - caso este turista decida ficar no país morando ilegalmente.
"A única coisa que esta lei consegue é fechar as portas para qualquer integração dos imigrantes. A Espanha está excluindo da nossa sociedade os imigrantes, retirando todos os direitos deles", opinou o secretário-geral da CEAR (Comissão Espanhola de Ajuda ao Refugiado), Alfredo Abad. (Informações do Folha Online)
sexta-feira, junho 10, 2011
Brasil deixa 6,5 milhões de doses para gripe A vencerem
O TCU (Tribunal de Contas da União) calculou que a perda das vacinas provocou um prejuízo de R$ 78 milhões - o dobro do que o Ministério da Saúde gastou com o programa de saúde bucal, por exemplo.
O TCU vai notificar o ministério, que terá 30 dias para negociar com os fabricantes o ressarcimento dos produtos vencidos. No ano passado, no primeiro surto da doença, conhecida como gripe suína, 2.051 mortes foram registradas. (Informações da Folha)
sábado, abril 30, 2011
domingo, abril 17, 2011
Um Rei pede passagem
Por Dom Murilo Krieger - Arcebispo de Salvador
Ficava cada vez mais claro que não viera para um pequeno grupo de pessoas ou para determinada época. Seu projeto era e é para todas as pessoas, de todos os tempos e lugares. É reino, portanto que não se confunde com os limites territoriais de um país, nem é formado por grupos fechados ou por pessoas que se consideram donas da verdade. É reino que nasce e cresce onde menos se espera.
Na verdade, embora não seja deste mundo, é aqui e agora que esse reino se constrói. Ele cresce quando você estuda ou trabalha, quando se diverte ou reza, quando vence a tentação ou se doa ao irmão necessitado. Cresce quando você perdoa ou é perdoado, quando penetra no ministério de Cristo ou quando leva outros a conhecê-lo.
Quando toma parte num partido político e luta para nele introduzir critérios de justiça e verdade, ou quando se une aos vizinhos num trabalho de mutirão. Cresce quando você faz um retiro espiritual ou quando participa de uma ONG que trabalha por uma nobre causa.
Em cada uma dessas oportunidades ou em tantas outras, é Jesus que está passando em seu caminho e lhe dizendo: Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo.
Fonte: Leia na íntegra no Jornal A Tarde
sábado, abril 02, 2011
'Carne, Osso' mostra o drama nos frigoríficos
Relatório da PF: Confirmado mensalão no governo Lula
terça-feira, março 29, 2011
Ops!
domingo, março 27, 2011
domingo, março 20, 2011
PC do B fatura com parceiros de 2014 e 2016
Levantamento da Folha mostra que o PC do B recebeu R$ 940 mil de patrocinadores da Olimpíada e da Copa, contra nada no pleito de 2002.
Os doadores foram a Coca-Cola, o McDonald's e o Bradesco. As duas primeiras empresas são patrocinadoras dos dois eventos, e o banco, apenas dos Jogos do Rio.
O dinheiro foi dado ao Comitê Financeiro Único do PC do B em três Estados: Amazonas, São Paulo e Rio. O que faturou mais foi o da a capital fluminense, sede da Olimpíada e da decisão da Copa.
A empresa é a mais interessada nos eventos: está garantida no rol de patrocinadores principais da Fifa (até 2022) e do COI (até 2020).
O PC do B recebeu R$ 350 mil do Banco Alvorada, controlado pelo Bradesco.
No final do ano passado, o banco ganhou a concorrência para prestar os serviços financeiros e de seguros para a Olimpíada de 2016.
A Arcos Dourados Comercio Ltda., nome do McDonald's no Brasil, doou R$ 40 mil aos comunistas.
A rede de alimentação é patrocinadora oficial da Olimpíada desde 1976 e tem contrato até pelo menos Londres-2012. No caso da Copa do Mundo, seu contrato vem desde 1994 e está em vigor.
As doações dos três patrocinadores olímpicos representam em torno de um sétimo do total ganho pelo PC do B nos Estados de São Paulo, Rio e Amazonas (sede da Coca-Cola), os que mais arrecadaram na última campanha.
Feito em conjunto pelo Esporte e pela Casa Civil, a Lei do Ato Olímpico deu exclusividade a esses e outros parceiros do COI no uso de espaços de publicidade em áreas federais relacionadas aos Jogos-2016, como aeroportos. Foi aprovada no Congresso.
Veja também: Verba para comunistas dispara em 4 anos
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Fonte: Folha Online
terça-feira, março 15, 2011
UPP faz preço de imóveis disparar no Rio
Em Copacabana, na zona sul, um imóvel de dois quartos custava, em média, R$ 603,4 mil no final de 2010. Esse valor supera em 101,40% a cotação média de R$ 299,6 mil observada para um imóvel de característica semelhante em junho de 2009, quando a primeira da cinco UPPs do bairro foi implementada.
Botafogo foi o primeiro bairro a receber uma UPP, no final de 2008. Em dois anos, um imóvel de quatro quartos na região ficou 114,12% mais caro -- de R$ 595 mil para R$ 1,2 milhão. Um apartamento de dois quartos teve o preço aumentado em 67% no mesmo período, saltando para R$ 550,1 mil em média.
Em Ipanema, um dos bairros mais nobres da cidade, um imóvel de quatro quartos subiu 158,59% em dois anos. No fim do ano passado, custava, em média, R$ 3,7 milhões. Já uma residência de dois quartos no mesmo bairro ficou 62,14% mais cara, chegando a R$ 1,1 milhão médios.
O aluguel seguiu ritmo parecido. Um imóvel de um quarto ficou 159,53% mais caro desde dezembro de 2008. O aluguel custava, em dezembro de 2010, R$ 1.783 em média, ante R$ 687 há pouco mais de dois anos.
Pagar aluguel de um apartamento de três quartos no mesmo bairro ficou 139,24% mais caro em dois anos -- de R$ 1.570 para R$ 3.756.
Telefônica e Itaú voltam a liderar ranking de reclamações
As cobranças indevidas lideraram o ranking de reclamações dos consumidores na Fundação Procon de São Paulo, segundo a lista divulgada nesta terça-feira.
Esse item respondeu por 28% das queixas fundamentadas --8.855 de um total de 31.509. Esse número se refere às demandas dos consumidores que não foram solucionadas na fase preliminar, resultando na abertura de um processo administrativo.
O Bradesco passou da sétima posição para a terceira e a Samsung pulou da 20ª para a quarta colocação. Já a Claro subiu um degrau e agora aparece como a quinta empresa com o maior número de reclamações.
A Eletropaulo seguiu o caminho inverso, caindo da terceira para a sexta colocação, mas ainda assim deixou de atender 71,1% das reclamações. O número só não é maior --considerando a lista com as dez empresas que estão no topo do ranking-- do que o do Santander (79,1%). Além de cobranças indevidas, a distribuidora recebeu muitas queixas referentes a danos a equipamentos devido aos apagões.
Fonte: Folha On-line
quinta-feira, março 10, 2011
40 kg em 40 dias
segunda-feira, março 07, 2011
Carnaval 2011: Média de 140 crimes por dia

domingo, março 06, 2011
Nova rota da prostituição

terça-feira, março 01, 2011
Destruíram a camada de ozônio da alegria
Dá status ser de tal camarote, ter uma camisa ou crachá de acesso ao seu interior. O objetivo é ser VIP (pessoa muito importante), pelo menos parecer. Ser celebridade ou estar ao lado de alguma. Compra-se esse direito que não é adquirido.
A mídia incentiva e faz a cobertura desses espaços, dando a impressão de ser uma festa democrática, já que registra os foliões espremidos, pulando no asfalto, como se fosse uma opção estar ali confinado ao seu metro quadrado. É o que lhe pertence, de fato.
É dessa forma que o carnaval da Bahia se apresenta. É nisso que transformaram-no. Um carnaval para privilegiados, para quem tem poder aquisitivo. Uma festa que era popular, onde pobres e ricos se encontravam para brincar descontraidamente e celebrar com música, dança, bebida e muita paixão as suas diferenças. Cadê a essência da festa e todo o seu perfume natural?!
Destruíram a camada de ozônio da alegria. O inesperado, a descontração, o inusitado e o despojamento deram lugar a mercantilização.
Usaram a desculpa da violência para construir guetos nas avenidas da folia. Abortaram o que surgiu de forma espontânea e desprovida de interesses comerciais. Impuseram limites para o folião simples, do povo, que hoje é tratado de forma pejorativa com o nome de “pipoca”. “Eu sou o carnaval em cada esquina!”, já dizia Moraes Moreira.
Também, com o argumento de que o Centro de Salvador ficou pequeno, desviaram a folia para bairros nobres, mas na verdade sabe-se que a pressão dos hotéis foi um fator decisivo, já que é na orla marítima que se concentra a grande rede hoteleira.
Cantores/empresários divulgam com estardalhaço a presença durante os festejos de artistas e personalidades nacionais e internacionais, como se o carnaval baiano precisasse desse link.
As TV´s mostram o carnaval da beleza branca e de olhos verdes. A beleza importada. As câmeras, quando é pra mostrar o povão, faz o registro via aérea. Perigoso aparecer na tela a nossa realidade tão de perto, não é? Pode não dar ibope!
Nessa festa o povo que era a atração principal, hoje foi relegado a coadjuvante e sem cachê. Muito pelo contrário, é exigido um pagamento para poder participar de um carnaval que foi feito por ele e para ele. O povo perdeu o direito de arena. Ou melhor, tiraram-lhe esse direito adquirido. Roubaram-lhe a fantasia!
Os Blocos, que foram criados sem cordas, hoje ostentam a definição de ser (como diz a propaganda de um deles), “o metro quadrado mais bonito da avenida”. Isso tem nome: Segregação social e racial! Para sair em uma dessas entidades, cujos cantores e bandas já são destaques nacionais, é exigida um pagamento em torno de dois salários mínimos... Ai daquele que tiver seu domicílio em bairros que não sejam nobres... Se for negro, ou sai em algum do terceiro escalão ou então em Blocos Afros.
Daqui a algum tempo vão cobrar para você respirar o “ar do carnaval”. Pensando nisso eu já estou guardando algumas garrafas vazias na área de serviço. Guardem as suas também, pois com casco será mais barato.
"A mão que afaga é a mesma que apedreja..."
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Fim do século XIX, a Bahia testemunha uma mudança de costumes na sua maior festa popular. Estou me referindo ao nascimento do carnaval e à morte do entrudo. Se o preconceito e a segregação social além da violência física eram as notas destoantes desta manifestação de origem portuguesa, o carnaval recebe este dote como herança e até intensifica o seu caráter hierarquizado concebendo, porém, novos paradigmas lúdicos, estéticos e capitalistas. No entrudo, negros “brincavam” ao lado de brancos, e estes podiam atingi-los com as famosas laranjinhas, farinhas, água fétida e toda a sorte de armas podres, enquanto aqueles só poderiam fazê-lo entre si. Já no carnaval do início do século XX, a "inconveniente" presença dos afrodescendentes e pobres foi alijada do nobre circuito do corso, (onde o préstito trazia a "nata" da sociedade baiana em suntuosos desfiles), e nem sequer imaginada nos seletivos bailes dos salões do Teatro São João, Teatro Politeama, Cruz Vermelha e Fantoches da Euterpe. Formaram-se (a exemplo de hoje) dois circuitos distintos no carnaval de Salvador.
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Na Rua do Palácio (hoje Chile) acontecia bem comportado o desfile eurocêntrico dos citados clubes e na Baixa de Sapateiros a farra de entidades negras como Guerreiros d´África, Embaixada Africana, Pândegos d´África, evocando e reverenciando suas origens. Dentro deste contexto é que surge em 1950 um elemento que vem promover uma mudança radical na forma de se brincar o carnaval: o trio elétrico. Fruto da musicalidade baiana vindo através da genialidade inventiva da dupla Dodô e Osmar, ele é concebido no início da década de 50. Esta genial criação mais tarde viria a se tornar a marca registrada do carnaval de Salvador, e modificaria por completo e para sempre a estrutura da folia. Sem pedir licença, de forma irreverente e tendo um forte compromisso com a alegria, a dupla Dodô e Osmar à revelia de tudo e todos destrói o “status quo” vigente e decreta a democracia no carnaval através da participação coletiva simultânea onde negros e brancos, ricos e pobres tinham algo em comum: pulavam atrás do trio.
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Como bem colocado pelos seus próprios criadores referindo-se à multidão que o acompanha, "pula gente bem, pula pau-de-arara, pula até criança, e velho babaquara" ou mais sinteticamente como Caetano "atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu". Este caráter libertário e unificador lhe confere a primazia de efetivamente ter uma atitude conseqüente contra o preconceito e a segregação social e racial no nosso carnaval ainda que não de forma intencional, pois, o único objetivo dos seus criadores era o entretenimento pessoal e a diversão da massa.
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A preferência por essa nova forma de se brincar no outrora plural carnaval de Salvador veio se acentuando a partir da década de 50 atropelando tudo e todos que não se rendessem aos seus acordes contagiantes. Entidades carnavalescas como Escolas de Samba, Blocos de Índio, Afoxés, Cordões e Batucadas foram gradativamente se não extintas, quase desaparecidas. Sua atuação quase hegemônica, monopolizando a preferência e atenção popular e divulgando nacionalmente o carnaval de Salvador, veio em fins da década de 70 e início de 80, aprisioná-lo nas cordas dos blocos que já vislumbravam o seu poder como elemento facilitador de apropriação de capital. Estes, em seu favor, abdicaram no tradicional sopro e percussão, iniciando um processo no qual o trio passaria a ser uma propriedade particular, reconduzindo às ruas uma hierarquia social, econômica e racial perdida no tempo, contribuindo sobremaneira para a atual privatização desregrada do espaço público. O trio libertário, servo e promotor do prazer, passou a ser refém da sua própria alegria e reescreveu a história dividindo de novo os foliões que outrora ele juntou num caldeirão de euforia, em associados e pipocas, pobres e ricos, negros e brancos. Virou passarinho cantando na gaiola para quem poder pagar mais.
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Dentro desta lógica capitalista, os antigos grilhões por ele arrebentados na década de 50 são, por seu intermédio, recolocados no povo. O trio ocupou o lugar de agente da discriminação, da segregação e do preconceito a serviço das elites econômicas e seus "podres poderes" legalmente constituídos. Perde o significado a assertiva de Moraes Moreira, quando este diz em uma das suas composições em comemoração aos 25 anos do trio, se referindo ao nosso carnaval "É o lugar do mundo inteiro que se brinca sem dinheiro, basta só existir e na vida passar um Trio Elétrico de Dodô e Osmar". A cor da pele, a posição social, endereço nobre (ou pobre) voltaram a fazer diferença. A alegria do trio agora tem preço (caro) e nome: Eva, Cheiro de Amor, Camaleão... Ele que antes era do povo, para o povo e pelo povo, hoje é classificado como "de bloco" e "independente". Independente... Porreta essa!!! É de fazer Dodô e Osmar se arrepiarem e revirarem no túmulo.
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Início do século XXI, o "agente da alegria", refém (sem direito a resgate) do poder econômico, massifica uma padronização estética que empobrece e privatiza a festa e sufoca, ou melhor, aniquila a criatividade popular. Esta padronização é responsável pelo que o Profº Joaquim Maurício Cedraz Nery chama de militarização do carnaval, que se caracteriza pela presença do uniforme (abadá), da quase uniformidade do ritmo (axé, pagode), das evoluções coreografadas no percurso, da posição na fila e revezamento do comando (mesmos "cantores" atuando em todos os "regimentos", digo, blocos). Este novo modelo de carnaval tem no turismo seu mais recente e rentável filão econômico, um promissor caminho para a sua esclerose e autofagia.
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Pois é leitores, o paraibano Augusto dos Anjos (chamado o poeta do mau gosto) está coberto de razão quando diz: "O beijo, amigo, é a véspera do escarro, a mão que afaga é a mesma que apedreja". Está aí o trio elétrico que não lhe deixa mentir... Já se disse que o mundo dá voltas, que a história se repete, é cíclica etc., e nós estamos vivos para testemunhar mais uma vez o povo ser usurpado de mais um patrimônio cultural em favor da elite. Pobre folião de Salvador. Pobre carnaval da Bahia!
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Fonte: A Tarde Online
domingo, fevereiro 27, 2011
Carnaval 2011: Quem fica e quem sai
Tribunal na Bahia paga personal trainer com dinheiro público
por Thiago Guimarães, iG Bahia
O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, com sede na Bahia, vai gastar até R$ 3.145 por mês em recursos públicos na contratação de um personal trainer para dar aulas de corrida a juízes e servidores.
O pregão eletrônico 050/2010 do TRT-5, publicado em 9 de fevereiro e realizado na última quinta-feira (23), teve por objetivo “contratação de empresa para prestação de serviço de assessoria esportiva sob supervisão de profissional com experiência em ministrar aulas de corrida para os magistrados e servidores do TRT 5ª Região”.
A vencedora da licitação foi a empresa MC Saúde e Estética, de Salvador, que receberá R$ 62,90 por servidor que participar das aulas. A dona da empresa, Márcia Conrado, disse ao iG que o edital prevê a prestação do serviço para até 50 servidores, o que perfaz os R$ 3.145 mensais.Segundo Conrado, o objetivo é a formação de um “clube de corrida” entre os servidores do TRT-5.
Seis empresas participaram do pregão eletrônico (modalidade de licitação), que teve como critério o menor preço por participante das aulas. Durante o pregão, os lances começaram em R$ 120 e caíram até R$ 62,90 por aluno. O edital da licitação não prevê o tempo do contrato. Em um ano, por exemplo, os gastos totais do TRT-5 seriam de R$ 37.740, considerando a participação de 50 servidores nas aulas de corrida.
A direção do TRT-5 informou, por meio de assessoria de imprensa, que a contratação do serviço se deu em razão do elevado índice de doenças ocupacionais verificado entre servidores do tribunal. Segundo o TRT-5, trata-se de uma ação de promoção de saúde que procura, sobretudo, incentivar os funcionários a praticar atividades físicas. O tribunal afirmou ainda que a ação pode, inclusive, gerar economia aos cofres públicos, ao eventualmente reduzir o número de afastamentos de servidores por motivos de saúde.
domingo, fevereiro 20, 2011
Segundo Tempo suspeito
A reportagem do Estado foi conhecer os núcleos do Segundo Tempo no Distrito Federal, em Goiás, Piauí, São Paulo e Santa Catarina. A amostra, na capital e região do entorno, no Nordeste mais pobre ou no Sul e no Sudeste com melhores indicadores socioeconômicos, flagrou o mesmo quadro: entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias.
As crianças ficam expostas ao mato alto e a detritos nos terrenos onde deveriam existir quadras esportivas. Alguns espaços são precariamente improvisados, faltam uniformes e calçados, os salários estão atrasados e a merenda é desviada ou entregue com prazo de validade vencido.
No site do ministério, o Segundo Tempo é descrito como um programa de "inclusão social" e "desenvolvimento integral do homem". Tem como prioridade atuar em áreas "de risco e vulnerabilidade social", criando núcleos esportivos para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias.
Conferidas de perto, pode-se constatar que as diretrizes do projeto, que falam em "democratização da gestão" foram substituídas pelo aparelhamento partidário.
O Segundo Tempo está, majoritariamente, nas mãos de entidades dirigidas pelo partido e virou arma política e eleitoral. Só em 2010, ano eleitoral, os contratos com essas entidades somaram R$ 30 milhões.
O dinheiro deveria ser usado para criar 590 núcleos e beneficiar 60 mil crianças carentes. Na procura por um núcleo cadastrado na cidade do Novo Gama (GO), por exemplo, a reportagem encontrou um terreno baldio onde deveria funcionar um campo de futebol. Cerca de 2,2 mil crianças foram iludidas na cidade por uma entidade sem fins lucrativos fantasma.
No Novo Gama, o programa Segundo Tempo é só promessa, mas, na última campanha eleitoral, foi usado como realidade pelo vice-presidente do PC do B do DF, Apolinário Rebelo. O mesmo ocorreu na Ceilândia (DF).
Em Teresina (PI), no lugar de uma quadra poliesportiva os jovens usam um matagal, onde improvisam tijolos e bambus para jogar futebol e vôlei. Do lado de fora, no muro do terreno, a logomarca do Segundo Tempo anuncia que ali existiria um núcleo do programa. O local é um dos espaços cadastrados por uma entidade que já recebeu R$ 4,2 milhões para cuidar do projeto. Seus dirigentes são do PC do B.
Lideranças de comunidades carentes de Santa Catarina criticaram a intermediação do Instituto Contato, dirigido pelo PC do B, no Segundo Tempo e anunciaram que abriram mão do projeto. Aulas de tênis são dadas na calçada, com raquetes de plástico. Em Florianópolis, a reportagem encontrou um lote de suco de groselha com validade vencida num núcleo do programa
A campeã de recursos do governo é a ONG Bola Pra Frente, dirigida pela ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues, vereadora de Jaguariúna (SP) pelo PC do B - R$ 28 milhões foram repassado à entidade desde 2004.
Fonte: Estadão
domingo, fevereiro 13, 2011
Butantã, "terra duríssima".
Em 1898, urna. equipe da Secretaria Estadual da Saúde, da qual participava o médico e cientista Vital Brasil, identificou um surto epidêmico de peste bubônica no porto de Santos, que ameaçava alastrar-se. A urgência de um soro levou o Estado a instalar um edifício para a produção do mesmo em um local distante do centro da cidade. E assim foi escolhida a fazenda Butantã, comprada do Dr. Arnaldo. Em fevereiro de 1901 foi inaugurado oficialmente o instituto Serumtherapico, posteriormente Butantã. O bairro foi se desenvolvendo lentamente a partir do eixo Instituto-USP. Hoje, é um exemplo do paradoxo paulistano. Nele convivem áreas de ricos, de classe média alta, média baixa, pobres, e favelados.. São 51 favelas, uma delas situada no bairro mais rico da capital: o Morumbi.
Butantã é uma palavra de origem tupi-guarani que significa "terra duríssima".
Fonte de pesquisa: Suapesquisa.com / Sampa.art / Bairrobutanta.com.br
domingo, fevereiro 06, 2011
"Ter empregadas no Brasil é sinônimo de status"
Degradação cresce nas ruas de Nazaré
Veja na íntegra aqui.
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
Uma doação proibida
'Passei 12 anos tentando localizá-lo e faz 25 anos que o encontrei. Temos uma relação muito próxima, nos vemos regularmente. Ele é meu irmão', disse Courrier à BBC Brasil.
Veja a matéria completa aqui!