quarta-feira, dezembro 21, 2011

Rocinha vive ônus e bônus de cidade grande

A Rocinha, maior favela do Brasil, com 69.161 moradores, de acordo com o IBGE, é a reprodução de uma grande cidade, com crescimento desordenado, seus problemas e benefícios. A fazendinha bucólica dos anos 1930 deu lugar a uma comunidade com ritmo frenético, de origem predominantemente nordestina, comércio intenso e volumoso, ruas lotadas, barulho, violência e engarrafamentos irritantes.
É impossível circular por ali sem ser quase atropelado pelo incessante vaivém dos cerca de mil mototaxistas locais. Como carros e ônibus não chegam a muitas áreas, eles são essenciais no transporte interno a R$ 2, para cumprir as distâncias pelas ladeiras muito íngremes e vielas estreitas – bem além da via principal, a Estrada da Gávea.
Há um mês, o tráfico foi expulso por uma megaoperação da polícia, que ocupou a área de 1,4 milhão de metros quadrados e 25 sub-bairros, após 30 anos de domínio de criminosos.
A população ainda se acostuma à nova ordem, desconfiada entre o alívio da opressão e as reclamações do surto de assaltos ao comércio local e brigas – antes raros –, iniciado na última semana. Muitos ainda temem o retorno do tráfico e a polícia convencional, após a saída do respeitado Bope. 
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