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por Adriano Villela (Tribuna da Bahia)
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Um dos recursos disponíveis para o controle de infecções no ambiente hospitalar, o jaleco pode transmitir doenças, caso seja usado inadequadamente. O risco maior está na entrada e saída dos hospitais trajando a vestimenta, abrindo espaço para a troca de bactérias nos dois sentidos: da rua para a unidade de saúde e vice-versa.
Pesquisa divulgada recentemente pela PUC-SP revelou que 95,83% dos jalecos continham algum microorganismo. O presidente da Sociedade Baiana de Infectologia, Adriano Oliveira, destaca outros cuidados com vestes dos profissionais de saúde. “É uma discussão antiga. Estudos da Inglaterra mostram que a gravata, peça que não é lavada sempre, transmite doenças”, acrescentou o médico baiano. Oliveira defende a adoção de cuidados específicos com as roupas do profissional de saúde para cada tipo de paciente.
“Se um médico vai atender alguém com bactérias multiresistente e depois pessoas com bactérias comuns, é conveniente que ele troque o jaleco”, defendeu o infectologista. O uso de camisas de manga comprida, acresce ele, requer o cuidado no sentido de evitar que a veste toque nos internados. Adriano Oliveira condena a atitude de médicos que mantêm o jaleco quando saem na rotina social fora do hospital. “É também uma questão de etiqueta, de educação. Não se usa uma roupa de trabalho fora do ambiente adequado”, disse.
Presidente do Sindimed, o médico José Cayres, reconhece o hábito de utilização indiscriminada do jaleco. Cayres alerta que o cuidado com a vestimenta deve ser incumbência de todos os profissionais de saúde.
“Entre os jovens, o jaleco é “cult”. Não sei se é a palavra certa, É um hábito incorreto, que os jovens fazem quando cursam a faculdade por vaidade”.
O sinal amarelo quanto ao uso das vestes cresceu após a eclosão de vários casos da superbactéria KPC, no mês passado, sobretudo no Distrito Federal. A falta de cuidados quanto aos procedimentos de controle de infecção foi uma das causas do crescimento da bactéria resistente a praticamente todos os antibióticos.
Pesquisa divulgada recentemente pela PUC-SP revelou que 95,83% dos jalecos continham algum microorganismo. O presidente da Sociedade Baiana de Infectologia, Adriano Oliveira, destaca outros cuidados com vestes dos profissionais de saúde. “É uma discussão antiga. Estudos da Inglaterra mostram que a gravata, peça que não é lavada sempre, transmite doenças”, acrescentou o médico baiano. Oliveira defende a adoção de cuidados específicos com as roupas do profissional de saúde para cada tipo de paciente.
“Se um médico vai atender alguém com bactérias multiresistente e depois pessoas com bactérias comuns, é conveniente que ele troque o jaleco”, defendeu o infectologista. O uso de camisas de manga comprida, acresce ele, requer o cuidado no sentido de evitar que a veste toque nos internados. Adriano Oliveira condena a atitude de médicos que mantêm o jaleco quando saem na rotina social fora do hospital. “É também uma questão de etiqueta, de educação. Não se usa uma roupa de trabalho fora do ambiente adequado”, disse.
Presidente do Sindimed, o médico José Cayres, reconhece o hábito de utilização indiscriminada do jaleco. Cayres alerta que o cuidado com a vestimenta deve ser incumbência de todos os profissionais de saúde.
“Entre os jovens, o jaleco é “cult”. Não sei se é a palavra certa, É um hábito incorreto, que os jovens fazem quando cursam a faculdade por vaidade”.
O sinal amarelo quanto ao uso das vestes cresceu após a eclosão de vários casos da superbactéria KPC, no mês passado, sobretudo no Distrito Federal. A falta de cuidados quanto aos procedimentos de controle de infecção foi uma das causas do crescimento da bactéria resistente a praticamente todos os antibióticos.
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